Um dos principais pontos de preocupação ao considerar a confiança nos jovens assessores é a falta de experiência em razão da idade. Embora tenham entusiasmo e se habilitem tecnicamente (aprovação na prova da Ancord), a falta de vivência em diferentes cenários de mercado é uma fragilidade significativa.
A inexperiência dos jovens pode significar pouca capacidade de avaliar e gerenciar adequadamente os riscos financeiros. Por isso, a tomada de decisão pode ser menos fundamentada em análises profundas e, portanto, mais propensa a influências emocionais ou tendências de curto prazo (comprometendo os resultados financeiros esperados pelos clientes).
Embora muitos jovens assessores trabalhem sob supervisão e orientação de profissionais mais experientes na estrutura de alguns escritórios de assessoria, essa estrutura nem sempre é suficiente para eliminar os riscos associados a esta falta de experiência porque a qualidade e eficácia dessa supervisão variam muito e podem não ser consistentes.
Uma maneira de aumentar a confiança nos jovens assessores é quando os escritórios garantem que eles participem ativamente de programas de educação continuada e desenvolvimento profissional, pois isso pode ajudá-los a superar o pouco tempo de experiência, adquirir habilidades adicionais, ampliando seu conhecimento e ganhando confiança ao lidar com situações complexas.
Sim, os jovens assessores trazem energia e entusiasmo para o mercado financeiro, mas é muito importante considerar criticamente os desafios associados ao pouco tempo de vivência.
Por isso, a falta de experiência, os riscos de tomada de decisão e a necessidade de supervisão adequada são aspectos que devem ser priorizados ao avaliar a confiabilidade desses profissionais.